Religião ou seita?

Ilhéus - BA 04 de outubro de 2011



Como identificar hoje em dia, o que é uma religião e o que é uma seita?
A palavra seita vem do latim secta e singifica cortada, separada. Trata-se de um grupo religioso com uma concepção derivada dos ensinamentos de uma das principais religiões do mundo. Ou seja, uma seita é uma subdivisão de uma religião.
Apesar deste sentido ser claro, trata-se de uma difícil tarefa identificarmos uma seita, visto que jamais os membros de um grupo religioso admitem ser considerados sectários (separatistas). Comumente eles se julgam os verdadeiros e únicos fiéis e continuadores de uma religião que propõem ser verdadeira.
Podemos claramente observar que há seitas de todas as religiões. Mas não há seitas católicas. Quando surge uma seita entre os católicos, ela é logo expelida pela excomunhão.
A unidade santa da Igreja Católica é incompatível com a existência de seitas em seu seio.
A tendência para a formação de seitas é uma conseqüência da falta de coesão doutrinária e falta de unidade.
O protestantismo, por exemplo, é essencialmente sectarizante, pois o livre-exame da Bíblia gera continuamente novas divisões (no Brasil temos um exemplo disso), impedindo a unidade, e muito mais a coesão doutrinária.
Do contrário, a unidade da verdade católica obriga os grupos sectários a saírem e a constituírem religiões autônomas (a Igreja Ortodoxa é um exemplo disso).

As seitas se multiplicam nas épocas de crise na Igreja e, principalmente, quando a força do Papado diminui. Por fraqueza, por covardia ou por omissão, um Papa pode contribuir para o crescimento dos erros e difusão das heresias, e logo, surgimento de seitas.
Desta forma, no final da Idade Média, multiplicaram-se os grupos sectários.
Isso ocorre porque a falta de orientação de alguns católicos repercute na insatisfação de suas necessidades e aspirações dentro da Igreja, gerando uma fé subjetiva.
É a este povo desorientado que a seita oferece respostas simplificadoras e fáceis. A convicção com que a seita impõe suas idéias (mesmo as mais absurdas), parece, aos olhos do inseguro na fé, um fator de defesa e de segurança doutrinária.
Em terra de subjetivistas na fé, quem aparenta ter uma certeza objetiva aparece como dono da verdade.
Assim, o aliciamento sectário ocorre mais por entusiasmo do que por razão. Conseqüentemente, levando ao fanatismo e não ao convencimento.
Assim, podemos ver claramente a diferença entre seita e religião.
Na religião, o entusiasmo, quando existe, é fruto da pregação doutrinária. A adesão à fé é um ato fundamentalmente racional.
A propaganda sectária, do contrário, explora as paixões (o entusiasmo, o ressentimento, o ódio), para obter uma adesão de vontade. Sendo, então, utilizados processos que chamamos de “lavagem cerebral”.
Podemos entender claramente que a adesão do sectário ao seu grupo religioso tem sempre caráter passional e não racional. A defesa que faz de sua crença é sempre apaixonada. Ele procura justificá-la com base no que a seita combate, e não no que ela ensina.
Para clarear um pouco mais esta questão, vamos fazer uma análise concreta das religiões:
A Igreja Católica detém a intregalidade e a totalidade da revelação de Deus para o homem. A verdade, objetivamente falando, está conosco. Todas as demais religiões representam, em maior ou menor medida, um afastamento desta verdade objetiva. Podemos chegar a esse conhecimento apenas estudando a história da humanidade.
Os ortodoxos estão muito próximo de nós.
As igrejas ortodoxas são, verdadeiramente, Igrejas, seguindo a sucessão apostólica, válida em seus sacramentos (inclusive o da Eucaristia). Têm Missas, veneram Maria e os santos, adoram a um só Deus e suas Bíblias incluem os livros deuterocanônicos. Porém, o fato de negar a juridição universal do Bispo de Roma torna a fé ortodoxa defectiva.
Os protestantes representam um afastamento um pouco maior do que os do ortodoxos. Suas comunidades não guardam a sucessão apostólica e não contam com os sacramentos válidos, não sendo Igrejas verdadeiras. A Bíblia por eles usada, ou por eles criada, é privada de livros divinamente inspirados. Não celebram a Missa e não veneram aos santos. Preservaram pouquíssimos costumes dos primeiros cristãos
Prosseguindo ao afastamento da verdade, após os protestantes, temos os judeus, que crêem em um deus único e guardam parte dos livros sagrados, mas negam o Messias e rejeitam todo Novo Testamento.
Depois do judaísmo, mais afastado ainda é o islamismo, que tem apenas de semelhante, ser monoteísta, acreditar nos anjos, demônios e salvação eterna.
A seguir, o hinduísmo, que apenas é teísta, embora acredite em vários deuses.
A seguir, o budismo, que não acredita em Deus e guarda a necessidade de uma vida regrada para a obtenção de um prêmio eterno (o fim do ciclo de renascimento).
Depois, existem os animistas, que, pelo menos acreditam em alguma coisa (espíritos, magias…), estando menos afastados que o ateu.
Enfim, podemos imaginar ao redor do catolicismo uma série de círculos cada vez mais afastados da verdade objetiva.
É preciso (e possível) ver nitidamente a diferença entre religião e seita. Após isso, podemos descobrir qual religião detém a verdade e quais são aquelas afastadas dela.
Para isso, sugiro a você que, não apenas leia esse pequeno texto, que possui apenas um estudo superficial, mas que descubra por você mesmo, através de sua percepção aliada às características citadas no início deste estudo, qual é religião e qual é seita. Feito isto, faça um estudo da história da humanidade e descubra qual religião trilhou sempre o caminho da verdade revelada por Deus, primeiro aos antepassados do Antigo Testamento e depois, aos primeiros discípulos do Novo Testamento.
Assim como entre o povo ( de Israel ) houve falsos profetas, do mesmo modo haverá também entre vós doutores, que introduzirão disfarçadamente seitas perniciosas. Eles, renegando assim o Senhor que os resgatou, atrairão sobre si uma ruína repentina. Muitos os seguirão nas sua desordens e serão deste modo a causa de o caminho da verdade ser caluniado…“( 2 Pd 2,1 -2).
Que o Espírito Santo de Deus derrame sobre você os dons da Sabedoria e do Entendimento a fim de que toda a dúvida seja eliminada a fim de fortalecer ainda mais a sua fé!
Paz e bem!

Brasil celebrará Dia de Oração e Ação pela Criança

Ilhéus - BA 04 de outubro de 2011



Reduzir a violência e construir a paz é o tema do Dia de Oração e Ação pela Criança, que será comemorado em todo o país na semana de 13 a 20 de novembro.

A Pastoral da Criança, que integra a Rede Mundial de Religiões para a Infância (GNRC), mobilizou a sua rede de 230 mil voluntários em cerca de 40 mil comunidades em todos os estados brasileiros. A proposta é direcionar, na semana, orações e ações para a proteção dos direitos e a promoção do bem-estar das crianças.

O Dia Mundial de Oração e Ação pela Criança (20 de novembro) foi instituído durante o III Fórum Global da Rede Global de Religiões para a Infância (GNRC), realizado em Hiroshima, em maio de 2008. O dia 20 de novembro foi escolhido por ser o Dia Internacional da Infância, data em que foi proclamada a Convenção sobre os Direitos da Criança pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Junto com as iniciativas nas comunidades do país, o Comitê Gestor Brasil da GNRC e a Pastoral da Criança vão promover celebrações inter-religiosas em dezenas de cidades do país. Diversas tradições religiosas vão organizar uma corrente de colaboração com a comunidade na semana que marca o Dia Mundial de Oração e Ação pela Criança.


G20: Igreja preocupada com monopólio da temática econômica

Ilhéus - BA 04 de outubro de 2011

Último dia do G20 em Cannes, na França.

A presidente brasileira, Dilma Rousseff, defendeu nesta quinta-feira a criação de um piso global de renda, proposta apresentada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) como medida de proteção mundial.

“Tem efeito inequívoco contra a crise. O Brasil não irá se opor a uma taxa financeira mundial, se isso for um consenso entre os países a favor da ampliação dos investimentos sociais”, disse Dilma durante a reunião.

Dilma Rousseff voltou a defender os investimentos sociais como medida anticrise. "A inclusão de 40 milhões de pessoas na classe média foi não somente uma imposição moral como também uma questão de enfrentamento econômico."

Em almoço que marcou o início da reunião do G20, a presidente também afirmou que o Brasil está disposto a contribuir com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para auxiliar na solução para a crise financeira que atinge a Europa.

Todavia, o enfoque somente na questão econômica preocupa a Igreja em geral. Os bispos ingleses alertaram para o risco de que esse tema monopolize os debates, em detrimento de problemáticas como a luta à pobreza e as mudanças climáticas.

Num documento preparado pela analista econômica Christina Weller, a Conferência Episcopal Inglesa adverte que se os líderes do G20 não incluírem em sua agenda o desenvolvimento, a crise econômica pode se perpetuar.

''A única preocupação dos governos parece ser estabilizar os mercados depois do choque financeiro determinado pelas ajudas à Grécia para salvá-la da falência", lê-se no documento.

Também a Conferência Episcopal da Tanzânia divulgou um comunicado criticando o livre mercado: "Este sistema cria e mantém grandes desigualdades na distribuição da renda. A globalização, em algumas regiões, agravou esses desequilíbrios".

Enquanto em Cannes o tema predominante é a crise econômica, os Bispos da Tanzânia pedem que se redescubra "uma perspectiva moral na qual bem comum e solidariedade se tornem questões políticas globais".
Última Alteração: 10:35:00
Fonte: Rádio Vaticano
Local:Cidade do Vaticano

Novo embaixador brasileiro junto à Santa Sé ouve palavras de estima do papa .

Ilhéus - BA 04 de outubro de 2011


Papa Bento XVI afirmou que o carinho que recebeu dos brasileiros, lembrando sua visita de 2007, "permanece indelével" em suas lembranças. E agradeceu o apoio manifestado, seja do governo, seja da diplomacia brasileira junto à Santa Sé, para a organização da XXVIII Jornada Mundial da Juventude, "que se realizará, se Deus quiser, em 2013 no Rio de Janeiro". Suas palavras foram dirigidas ao novo embaixador do Brasil junto ao Vaticano, Almir Franco de Sá Barbuda, por ocasião da apresentação de credenciais na segunda-feira passada, 31 de outubro.

Em seu discurso, o Papa recordou a fecunda história do nosso país com a Igreja Católica, iniciada na primeira missa celebrada em 26 de abril de 1500, e que deixou testemunhos em muitas cidades e monumentos, como é o caso do Cristo Redentor, que se tornou símbolo de identificação mundial do Brasil.

"Porém, mais do que construções materiais, a Igreja ajudou a forjar o espírito brasileiro caracterizado pela generosidade, laboriosidade, apreço pelos valores familiares e defesa da vida humana em todas as suas fases", afirmou o Papa.

O Pontífice citou o Acordo assinado entre a Santa Sé e o Governo Brasileiro em 2008. Bento XVI falou deste Acordo como a garantia que possibilita à comunidade eclesial desenvolver todas as suas potencialidades em benefício de cada pessoa humana e de toda a sociedade brasileira. Tendo em vista que a contribuição da Igreja não se limita a concretas iniciativas assistenciais ou humanitárias, mas, sobretudo, o crescimento ético da sociedade. Em especial, o Pontífice dedicou falou da contribuição da Igreja no campo da educação, cujo prestígio é reconhecido por toda a sociedade.

"É conveniente reafirmar que o ensino religioso confessional nas escolas públicas, tal como foi confirmado no referido Acordo de 2008, longe de significar que o Estado assume ou impõe um determinado credo religioso, indica o reconhecimento da religião como um valor necessário para a formação integral da pessoa."

Por fim, no campo da justiça social, Bento XVI recordou que o Governo brasileiro sempre poderá contar com a Igreja, principalmente nas iniciativas que visam a erradicação da fome e da miséria, ajudando os mais necessitados a livrarem-se da sua situação de indigência, pobreza e exclusão.
Última Alteração: 10:09:00
Fonte: CNBB
Local:Cidade do Vaticano

Pensamento do dia

Ilhéus - BA 04 de outubro de 2011




"A obediência oferece a Deus
aquilo que o homem tem de mais
precioso e apreciado:
a sua vontade."


(Padre Dehon)

A vocação à santidade

Ilhéus - BA 04 de outubro de 2011



Encontramos hoje, na liturgia da palavra, uma boa resposta para a pergunta: Quem são os santos? Isto dá-nos o salmo que rezamos em resposta à primeira leitura (cf. Ap 7,2-4.9-14): “Eis a geração que o buscam, que buscam a tua face, ó Deus de Jacó”. Santos são aqueles que buscam a face de Deus. Muitos têm a ideia de que os santos sejam pessoas extraordinárias, fenomenais que estabeleceram algum tipo de trabalho ou algum tipo de milagre em sua vida. Mas, na realidade, são pessoas que não se cansaram de buscar a Deus e seu rosto e, talvez por isso, é que algumas pessoas têm realmente feito coisas extraordinárias. Por isso são bem-aventurados, são felizes!
Este é o caminho para o qual nos conduz o Apóstolo São Paulo em sua Carta aos Filipenses, que por ele são chamados de santos em Cristo Jesus... Buscar a sua face é concordar com Jesus, que é o único que nos faz santos; é dar tudo em nossas vidas para acolher esta santidade – cada cristão é santo em Cristo Jesus porque vive numa vinculação original, radical e substancial com o seu Senhor.
Esta busca do rosto de Deus ajuda a entender melhor que a santidade é uma viagem, um caminho. É responsavelmente acolher os aspectos da vida, mesmo nos menos convidativos... nos momentos do pranto, da dor, da incompreensão, do sofrimento, do vazio...
A santidade é vocação para todos: recordemos aqui as preocupações do Beato João Paulo II, que dizia isso ao beatificar e canonizar tantos irmãos e irmãs. Nesse caso a imagem da primeira leitura pode nos ajudar: “apareceu uma grande multidão que ninguém podia contar, de toda nação, tribo, raça e língua”. Contar todas as pessoas que foram e são santas é impossível, porque seria como tentar medir a misericórdia de Deus, pois a misericórdia de Deus não conhece limites. Mateus, no Evangelho das Bem-aventuranças(cf. Mt 5,1-12a) enfatiza o fato de Jesus sentar-se, ou seja, o ato de ensinar, falar como um mestre.
O Concílio Ecumênico Vaticano II já recordava a vocação universal a que todos somos chamados: a santidade! Em união com a Igreja triunfante (na comunhão dos santos), peçamos ao Pai que os membros da Igreja peregrina se comprometam com a sua vocação à santidade. Que em cada família os pais, ao abençoarem seus filhos, desejem que os mesmos sejam santos, que vivam a vocação a que foram chamados, buscando a face de Deus em todos que deles se aproximarem. Vivamos, pois, a santidade, cada qual em seu estado e possamos, como nos ensinou o Papa Bento XVI, levar essa direção como meta de vida:
“A Solenidade de Todos os Santos é a ocasião propícia para elevar o olhar das realidades terrenas, dispersas pelo tempo, à dimensão de Deus, a dimensão da eternidade e da santidade”. O Papa então enfatizou que a solenidade de todos os santos “nos recorda que a santidade é a vocação originária de cada batizado” e “que todos os membros do Povo de Deus são chamados a ser santos, segundo a afirmação do apóstolo Paulo ‘esta, de fato, é a vontade de Deus, a vossa santificação’ (1 Ts 4,3)”.
Sejamos santos e vivamos a santidade, do levantar e ao deitar, em casa, no trabalho, no lazer e na vida comunitária. Só vence as lutas cotidianas quem, se espelhando na imensidão de santos e santas, busca a comunhão nessa realidade temporal com a comunhão dos santos. Que todos os santos e santas de Deus nos ajudem a viver a santidade e a missão, amém!

Imaculada Conceição

Ilhéus - BA 04 de outubro de 2011

A glória de Maria procede de sua dignidade de Mãe de Jesus Cristo, mas esta prerrogativa outorgou a ela outros privilégios, de sorte que em redor do título de Genitora do Filho de Deus Encarnado florescem todas as perfeições que nela contemplamos. Entre os privilégios desta mulher singular fulge a Imaculada Conceição, ou seja, a isenção do pecado original no mesmo momento em que a sua alma foi criada e unida ao corpo. Todos nós nascemos privados da graça santificante, da pureza primitiva, da amizade de Deus. Ela, porém, foi pura, imaculada, como outrora nossos primeiros pais no paraíso terrestre. Eles desobedeceram a Deus, perderam sua amizade e nos legaram o pecado original. Para a Rainha das Virgens, entretanto, tudo é luz. Ela entrou no mundo destinada a ser a progenitora do Redentor da humanidade, brilhando com todos os esplendores da divindade de Cristo a quem conceberia pelo poder do Espírito Santo. Eis porque todas as belas-artes, cujo ideal é a beleza sem mancha e sem defeitos, inclinaram-se diante da Virgem imaculada, prestando-lhe homenagens, proclamando-a a sua rainha e procurando reproduzir-lhe os traços nos mais primorosos trabalhos humanos. Foi a beleza imaculada de Maria que arrancou do gênio de Rafael as suas Madonas, do pincel de Murilo as suas Conceições, da virtude de Fra-Angélico as suas Virgens. Foi a beleza imaculada de Maria que fez vibrar a alma de Mozart e de Gounod, entoando a Ave-Maria; foi a beleza imaculada de Maria que guiou o buril dos artistas na pureza das linhas, na graciosidade dos contornos, na harmonia do conjunto dessas estátuas que fazem o encanto de nossas igrejas e o ornamento das nossas cidades. Foi a beleza imaculada de Maria que fascinou e encantou o coração da humanidade, a ponto de reformar os seus costumes e de purificar os seus sentimentos; foi a beleza imaculada de Maria que suscitou através dos tempos as virgens cristãs em sua radiante pureza e na sublimidade do seu heroísmo. Foi quem depositou na fronte de nossas mães a modéstia, a graça, uma doce majestade que são ao mesmo tempo a honra, a segurança e a felicidade da família. Ela é a cheia de graça, a bendita entre todas as mulheres. Na vida de Maria Santíssima não houve um só momento em que ela estivesse sujeita ao pecado, e esta crença universal de todos os séculos cristãos foi solenemente proclamada dogma de fé a 8 de dezembro de 1854 pelo Papa Pio IX: «Declaramos que a Bem-aventurada Virgem Maria, desde o primeiro instante de sua concepção, por uma graça especial e um privilégio do Altíssimo, em vista dos méritos de Jesus Cristo, o Salvador da raça humana, foi preservada da mancha do pecado original». Este privilégio excepcional, esta glória sem igual, lhe vieram unicamente dos merecimentos infinitos do Verbo de Deus que em seu seio se encarnou, para redimir o gênero humano. Como a nuvem da tarde reveste-se de púrpura e de luz, refletindo os últimos raios solares, quando o astro do dia vai desaparecendo no horizonte, assim Maria, recebendo a eficácia dos méritos do Redentor, apareceu na terra iluminada e foi sempre pura, santa, sem mancha, original. Jesus é realmente o Deus feito Homem e, por conseguinte, a humanidade lhe é tão necessária como a divindade. Maria entrou nos planos salvíficos do Ser Supremo. O sangue que correu nas veias do Cristo procedeu da vida de Maria, e a fonte desse sangue não poderia ser impura, o princípio dessa vida não poderia ser viciado. A Virgem santa, que apresenta ao mundo o vencedor do pecado, não poderia estar um instante sequer sob a lei do pecado. Aquela por cujo intermédio a graça divina derrama-se sobre a criatura não viveria, ainda que um só momento, fora da graça. A desonra materna tornar-se-ia a ignomínia do Filho, e ainda que Cristo destruísse o império do pecado, haveria sempre uma sombra em sua glória, pois antes de ser o vencedor do mal, teria sido podido vencer o mal em sua santa Mãe, e a graça, que tudo purifica, teria sido impotente na Conceição de Maria. Não nos basta, porém, recordar toda a grandeza da Virgem Imaculada. Cumpre imitar sua pureza sem mancha numa pugna constante contra tudo que possa conspurcar sua alma numa fuga perseverante das ocasiões de pecado, das novelas obscenas, dos sites pornográficos, enfim de tudo que a mídia sob inspiração do Maligno oferece para perdição eterna. Observância total, absoluta do sexto e do nono mandamentos sagrados da Lei de Deus. Por isto, o cristão está sempre a repetir:“O Maria concebida sem pecado original, rogai a Deus por nós que recorremos a vós”!
* Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos.

Tenha o cuidado com as Seitas

Ilhéus - BA 04 de outubro de 2011


                                                                    Pe. Inácio


Morte no Marxismo e no Capitalismo

Em números absolutos, os autores dos maiores crimes contra a humanidade foram o chinês Mao Tsé-tung, o georgiano Josef Stalin (líder da ex-URSS) e o austríaco Adolf Hitler. Mas, em percentual da população, superou-os Pol Pot, que assassinou dois milhões de pessoas quando comandou o regime maoísta do Khmer Vermelho, entre 1976 e 1979, no Camboja. Ele e seus asseclas dizimaram um quarto da população do país.
Mao iniciou, a partir de 1950, um programa de reforma agrária e coletivização da agricultura que provocou a maior fome da História. Em meados dos anos 60, lançou a Revolução Cultural para preparar a população chinesa para o socialismo. Atribuem-lhe mais de 50 milhões de mortes.
Para fazer triunfar o socialismo e elevar a URSS a potência, Stalin passou como trator por cima tudo e todos, implantando um regime de terror, e também de fome. Estão na biografia dele mais de 40 milhões de cadáveres. Hitler foi o responsável pela deflagração da Segunda Guerra Mundial e pela política alemã de genocídio de judeus, ciganos, negros, deficientes físicos e mentais, dissidentes políticos, homossexuais, e outras minorias, em nome da superioridade ariana. Responde por 21 milhões de mortes (1).

O renomado historiador inglês Eric Hobsbawm, referindo-se ao século XX, escreveu em seu livro Era dos Extremos: “Sem dúvida ele foi o século mais assassino de que temos registro”.
O século XX foi o apogeu do paradoxo entre o humanismo de Mahatma Gandhi e a carnificina de Adolf Hitler. Foi o século do 14-Bis e o século de Hiroshima e Nagasaki. Foi o século ecumênico do Papa Joao XXIII e do fundamentalismo islâmico. Foi o século do avanço da ciência e da tecnologia e o século da fome, da depressão e dos vírus. Foi o século de tudo e do nada.
“A paz no mundo não está ameaçada pelas más pessoas, mas sim por aqueles que permitem a maldade”, disse o cientista alemão Albert Einstein.
Uma das principais via da maldade que estamos vivendo hoje é a configuração humana pela insegurança dos cálculos econômicos. Os números ditam as regras e a imagem guia as pessoas, ou seja, a crise econômica e a internet determinam.
Os donos do poder, a elite dominante antes de matar, eles escravizam seus fantoches pelo poder da mídia e do consumismo, tendo em vista somente o lucro com a vida e com a morte como mercadoria fácil, rendosa e manipulada.

A ARTE COMO FORMA DE MANIPULAÇÃO

O professor russo Igor Golomstock, um especialista em arte do século XX que deixou a Rússia para ensinar nas universidades de St. Andrews, Essex e Oxford, trata-se de uma ironia pós-modernista. “É um fenômeno pós-moderno o uso de elementos de arte totalitária em instalações e performances, bem como a exploração destes trabalhos como arte kitsch”, diz ele.
Glomostock sabe bem do que fala. E não apenas por ter sido membro da União dos Artistas Soviéticos e guia do Museu Pushkin de Belas Artes, em moscou, nos anos 1950, quando a arte produzida na antiga União Soviética ainda servia á glorificação de seus regimes e ditadores. Ele é o autor de “Totalitarian art in the Soviet Union, the Third Reich, Fascist Italy, and the People’s Republic of China” (“Arte totalitária da União Soviética, no Terceiro Reich, na Itália fascista e na República Popular da China”), fascinante estudo sobre como a cultura, controlada e manipulada, pode servir como mais uma arma no complexo arsenal das tiranias.

Hitler Retratado Como um deus

Os retratos cerimoniais de líderes ocuparam, segundo Glomostock, o topo da hierarquia do gênero da arte totalitária. E eram tão importantes que, quando um líder caía em desgraça, uma das primeiras medidas era apagá-lo de quadros e removê-lo de praças. Os temas históricos revolucionários vinham em seguida: os líderes eram retratados como os “criadores da história”, e não raro posavam como deuses. A ponto de um quadro de Otto Hoyer feito em 1947 exibindo Hitler falando a seus camaradas (a expressão também era usada por nazistas) chamar-se “No princípio era o Verbo”.
Outra característica era o que Golomostock chama de “mitologização” de eventos, alem da glorificação do esforço coletivo. As guerras e revoluções exibiam sempre uma imagem de garra e tenacidade do povo diante da Natureza implacável ou do inimigo. E a história era interpretada segundo a vontade da elite do partido no comando.
O escritor dá como exemplo a obra “O bombardeio do aurora”, episódio histórico da revolução soviética , quando o navio aurora atirou no Palácio de Inverno de São Petersburgo, iniciando a tomada da morada dos czares pelos bolcheviques. Acontece que a batalha sempre retratada como a tomada de um forte inexpugnável, simplesmente não existiu, porque o palácio de inverno era protegido por uma brigada feminina e de estudantes. Da mesma forma, no quadro “Putsch”, de H. Schimitt, Hilter aparece desafiador, comandando os nazistas a derrubar o governo da Baviera no episódio conhecido como o Golpe de Munique. Na verdade, o Führer caiu ao chão nos primeiros tiros e fugiu num carro deixando seus camaradas mortos.
Sem exemplares que se possa qualificar como obras de arte, quadros, pôsteres e esculturas de arte totalitária continuam a sair sorrateiramente de porões de museus que ainda com vergonha os abrigam. Desde já, no entanto, “Arte totalitária” é uma leitura obrigatória não só um que tenha curiosidade de tentar entender até onde pode ir uma tirania no uso da “construção da psique popular” (2).

ESCREVE O PAPA BENTO XVI: “Tanto o capitalismo como o marxismo prometeram encontrar o caminho para a criação de estruturas justas e afirmaram que estas, uma vez estabelecidas, funcionariam por si mesmas; afirmaram que não só não haviam tido a necessidade de uma precedente moralidade individual, mas elas fomentariam a moralidade comum. E esta promessa ideológica se demonstrou que é falsa. Os fatos o colocam manifesto. O sistema marxista, onde governou, não só deixou uma triste herança de destruições econômicas e ecológicas, mas também uma dolorosa destruição do espírito. E o mesmo vemos também no ocidente, onde cresce constantemente a distância entre pobres e ricos e se produz uma inquietante degradação da dignidade pessoal com a droga, o álcool e as sutis miragens de felicidade” (3).

Nos três anos de crise financeira internacional, instituições financeiras lucraram US$ 42,4 bilhões e países se afundam em dívidas. Desde 15 de setembro de 2008, que teve origem no mercado imobiliário americano com as hipotecas de alto risco, as chamadas subprime, segue abalando mercados, assombrando governos e empobrecendo países (4).
O desemprego afeta, segundo a Organização Internacional do Trabalho, de 200 milhões de pessoas, o maior nível desde o ápice da crise de 2008.

“Os rumores sobre a morte do capitalismo são exagerados. O capitalismo tem uma capacidade fabulosa de ressureição e regeneração. O capitalismo avança com o que se pode chamar de destruição criativa” diz o sociólogo polonês Zigmunt Bauman (5).

Conclusão

O crime mais terrível do sistema totalitário ateísta foi eliminar a fé do povo, tirar da sociedade a religião e a tentativa de matar Deus na consciência humana.
Por sua crença e a fidelidade ao Cristo Salvador, milhões perderam a vida. Nunca mais ditadura, sistema de governo ateísta, a intolerância religiosa e a qualquer forma de radicalismo e fundamentalismo.
Trabalharemos incansavelmente pela liberdade, paz, justiça, ecumenismo e por uma economia solidária.
O Santo Evangelho anunciado como fator fundamental de libertação, contra a potente cultura de morte da elite dominante capitalista.
Unidos pela força do amor incondicional de Deus, lutaremos pela cultura da vida, ou seja, para o bem-estar de todos.

Salvador, "preservando a criação", com a paróquia de N. S. da Luz

Ilhéus - BA 03 de novembro de 2011

Os moradores da capital baiana prestigiaram a 17ª Feira de Integração promovida nos dias 14, 15 e 16 de outubro pela Paróquia Nossa Senhora da Luz, em Pituba. Com o tema: “Preserve a criação: sustente essa ideia”, a Feira teve como objetivo conscientizar a preservação de tudo aquilo que Deus criou. “A Igreja está sempre atenta e preocupada com as questões que afetam o ser humano. A sustentabilidade é uma necessidade primordial para a vida do planeta” - garante Frei Rogério Soares, pároco da Nossa Senhora da Luz. Todos os materiais recicláveis produzidos durante o evento e o óleo de cozinha utilizado pelas barracas foram coletados e vendidos para Petrobrás, para servir como matéria-prima para a produção de biodiesel. Além disso, uma barraca sobre sustentabilidade fez um trabalho de conscientização através de fotos, informativos, oficinas e vídeos. A Feira teve ainda atrações artísticas regionais e nacionais, muito lazer, espaço para as crianças e uma capela para oração. “Precisamos dar continuidade a esse serviço social, sabendo que a melhor forma de combater a violência da cidade é dar dignidade às famílias menos favorecidas. Essa é a nossa missão” - afirma Frei Rogério, que declarou à RV: “O bairro da Pituba, onde está a paróquia Nossa Senhora da Luz, recebe pessoas de várias localidades do país; ela foi um ponto de encontro para estas pessoas se unirem. Na época, há 17 anos, o padre pensou que uma Feira pudesse ser um ponto de integração entre as pessoas e a paróquia. E foi o que aconteceu. Ele começou o evento, pequeno, pois o bairro era pequeno. A Feira foi crescendo, é uma Feira gastronômica, onde se servem pratos típicos de outros países e regiões do Brasil. Com o passar do tempo a Feira se tornou grande, e hoje, é a maior Feira gastronômica de Salvador. Nós, por meio desta Feira, mantemos 17 projetos sociais incluindo uma creche com 110 crianças, um centro comunitário que abriga estes projetos, desde à alfabetização, artesanato, serviços odontológicos e jurídicos, cursos para empregadas domésticas, para inserir pessoas no mercado de trabalho, para cuidadores de idosos, temos uma gama de atividades. E a Feira continua sendo um lugar de integração, como o próprio nome diz”. Frei Rogério explica que a Feira segue o rastro da Campanha da Fraternidade de 2011, refletindo sobre a questão ecológica e em sintonia com uma cultura que está se expandindo cada vez mais, em todo o mundo, de respeito pelo meio ambiente e do lugar em que Deus nos coloca. “A Campanha da Fraternidade veio dar um impulso aqui em Salvador e nós abraçamos a ideia. A cidade vinha dando passos muito lentos em relação à sustentabilidade, à coleta seletiva, a reciclagem, enquanto São Paulo e Brasília davam passos largos. Agora, nos associamos a algumas cooperativas e fizemos com que a Feira girasse em torno deste tema. No loção, foram instalados coletores para a coleta seletiva. 920 voluntários foram preparados e conscientizados e havia um estande só para conscientizar a população. Recebemos cerca de 10 mil visitantes, que levaram esta mensagem par suas casas. Vamos continuar durante todo o ano na Igreja recebendo, captando, material reciclável das famílias e destinando para as cooperativas. Este é o fruto que colhemos da iniciativa”. Por trás da iniciativa, há também um enorme esforço humano: “Esta Feira começa a ser preparada 7, 8 meses antes do evento, porque com 920 voluntários, temos uma estrutura muito grande e precisamos de preparação. Temos muitas expectativas para o ano que vem, “a Feira da maioridade”, pois completará 18 anos. Quem vier a Salvador em outubro: visitante, turista e fiel, poderá conhecer a nossa paróquia de Nossa Senhora da Luz e nossos projetos e se coincidir, participar da Feira da Integração do ano que vem”. E o melhor de tudo, é que ao se divertir, as pessoas têm a sensação e a certeza de fazer concretamente o bem. “Os voluntários participam com muita satisfação, e dizem: “quando terminamos a Feira de Integração, saímos transformados”, porque a doação transforma. O serviço de solidariedade transforma qualquer pessoa e é realmente o que vemos nas famílias e nas pessoas que se integram: uma transformação visível. A paróquia ganha muito porque temos pessoas vindas de outros lugares que se engajam cada vez mais e se inserem na comunidade. Por isso, a paróquia cresce cada vez mais. Temos 7 missas aos domingos, é muito frequentada. Graças a Deus nós estamos com este projeto de evangelização e queremos continuar esta missão”.

As vocações sacerdotais são tema de debate internacional em Roma


Ilhéus - BA 03 de novembro de 2011



A Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais recorda o 70º aniversário de sua criação por parte do Papa Pio XII com um congresso intitulado “Escolhi vocês. Sacerdotes para o novo tempo”.

O encontro começa nesta 5ª feira, na residência Domus Pacis, em Roma, com uma saudação do Cardeal Zenon Grocholewski. Na primeira sessão, será ilustrada a história da Obra e evidenciado o magistério dos papas. A segunda abordará o perfil teológico e pastoral da vocação ao ministério presbiteral. Na tarde de sexta-feira, está prevista uma vigília de oração com o Santo Padre na Basílica Vaticana, com sacerdotes e seminaristas alunos dos seminários e Colégios romanos e internacionais. A última sessão de trabalhos, na manhã de sábado, será dedicada às linhas do compromisso futuro para a animação vocacional ao sacerdócio.

Na conclusão do debate, será feita uma oração com o mandato de agir pelo envio de novos operários para a messe do Senhor.

Vaticano: Conferência lembrará o Beato João Paulo II e a doutora Zilda Arns .

Ilhéus - BA 03 de novembro de 2011

Realiza-se no Vaticano, de 26 a 28 deste mês, a 26ª Conferência Internacional organizada pelo Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes de Saúde. Esta edição terá como título: "A pastoral de saúde a serviço da vida à luz do magistério do beato João Paulo II". Participarão da Conferência especialistas e representantes dessa Pastoral provenientes de todo o mundo.

Representando o Brasil estará o arcebispo emérito de salvador, cardeal Geraldo Majella Agnelo. Ele participará de uma mesa-redonda sobre figuras ilustres e heróicos agentes da saúde, e falará sobre a fundadora da Pastoral da Criança, doutora Zilda Arns Neumann, que morreu no terremoto no Haiti, em janeiro de 2009.

Do Brasil participará também o doutor André Luiz Oliveira, da Pastoral da Saúde Nacional, representando a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Em preparação à Conferência, se realizará no dia 25 um Concerto centralizado na figura de João Paulo II, na Sala Paulo VI, com a orquestra filarmônica de Roma e o coral e a orquestra de Penza (Rússia).

"A Cruz, a Misericórdia, a Glória" é título do Concerto. O dinheiro arrecadado com a venda dos ingressos irá para a Fundação "O Bom Samaritano", que cuida de viúvas e crianças doentes de malária, tuberculose e HIV-AIDS na África e em outros continentes.
Fonte: CNBB
Local:Cidade do Vaticano
Inserida por: Administrador

Pensamento do dia

Ilhéus - BA 03 de novembro de 2011

“Antes de começar o trabalho
de mudar o mundo,
dê três voltas dentro de sua casa.”

(Provérbio Chinês)

Mensagem de Bento XVI em Assis

Una - BA 01 de novembro de 2011

As religiões jamais podem ser motivo de violência. Os credos e o diálogo inter-religioso são e devem ser baseados na paz. Foi a evocação feita por Bento XVI, nesta quinta-feira, em Assis, diante dos expoentes de todas as religiões do mundo, e de um grupo de agnósticos, por ocasião de uma nova Jornada mundial de oração e de reflexão pela paz, à distância de 25 anos do histórico encontro realizado por iniciativa de João Paulo II.
O Papa e os cerca de 300 participantes do encontro “Peregrinos da verdade, peregrinos da paz” chegaram pela manhã à cidade de São Francisco a bordo de um trem, que no final do dia os trará de volta a Roma. De fato, tendo partido às 8h locais da estação vaticana, o trem Etr 600 das Ferrovias italianas, formado por 7 vagões e a locomotiva, levava a bordo o Santo Padre e cerca de 300 pessoas.
O Pontífice viajou no vagão 2, localizado na parte traseira do trem, com o Cardeal Secretário de Estado Tarcisio Bertone, acompanhado do Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, e de outros renomados expoentes das religiões mundiais. O trem chegou a Assis às 9h45 locais.
No final desta manhã, o Santo Padre dirigiu-se aos participantes na Jornada de Reflexão em Assis. O Pontífice iniciou seu discurso lembrando que “passaram-se vinte e cinco anos desde quando, pela primeira vez, o beato Papa João Paulo II convidou representantes das religiões do mundo para uma oração pela paz em Assis”. E então pôs as questões: “o que aconteceu desde então? Como se encontra hoje a causa da paz?”.
“Naquele momento – disse o Papa -, a grande ameaça para a paz no mundo provinha da divisão da terra em dois blocos contrapostos entre si. O símbolo saliente daquela divisão era o muro de Berlim que, atravessando a cidade, traçava a fronteira entre dois mundos. Em 1989, três anos depois do encontro em Assis, o muro caiu, sem derramamento de sangue. Inesperadamente, os enormes arsenais, que estavam por detrás do muro, deixaram de ter qualquer significado. (…) Enfim, a vontade de ser livre foi mais forte do que o medo face a uma violência que não tinha mais nenhuma cobertura espiritual”.
Bento XVI continuou afirmando que, desde então, “infelizmente, não podemos dizer que desde então a situação se caracterize por liberdade e paz. Embora a ameaça da grande guerra não se aviste no horizonte, todavia o mundo está, infelizmente, cheio de discórdias”. Então o Papa falou sobre o terrorismo, e deste ressaltou a motivação religiosa que, muitas vezes, serve como justificativa para o que o classificou de “crueldade monstruosa, que crê poder anular as regras do direito por causa do «bem» pretendido”. “Aqui a religião não está ao serviço da paz, mas da justificação da violência”. E acrescentou: “o que os representantes das religiões congregados no ano 1986, em Assis, pretenderam dizer – e nós o repetimos com vigor e grande firmeza – era que esta não é a verdadeira natureza da religião. Ao contrário, é a sua deturpação e contribui para a sua destruição”.
O Santo Padre falou sobre uma segunda tipologia de violência, ou seja, “a consequência da ausência de Deus, da sua negação e da perda de humanidade que resulta disso”. “Aqui, porém, não pretendo deter-me no ateísmo prescrito pelo Estado – fez a ressalva -, queria, antes, falar da «decadência» do homem, em consequência da qual se realiza, de modo silencioso, e por conseguinte mais perigoso, uma alteração do clima espiritual. A adoração do dinheiro, do ter e do poder, revela-se uma contra-religião, na qual já não importa o homem, mas só o lucro pessoal”.
Então o Papa falou sobre o mundo do agnosticismo, que destacou estar em expansão. “Tais pessoas não se limitam a afirmar «Não existe nenhum Deus»”, disse o Santo Padre, mostrando que elas estão em busca da verdade e do bem, andando em direção à Deus portanto. “Colocam questões tanto a uma parte como à outra – afirmou o Pontífice. Aos ateus combativos, tiram-lhes aquela falsa certeza com que pretendem saber que não existe um Deus, e convidam-nos a tornar-se, em lugar de polêmicos, pessoas à procura, que não perdem a esperança de que a verdade exista e que nós podemos e devemos viver em função dela”.
Bento XVI ainda chamou a atenção para o fato de que os agnósticos “chamam em causa também os membros das religiões, para que não considerem Deus como uma propriedade que de tal modo lhes pertence que se sintam autorizados à violência contra os demais”.
Concluindo, o Papa assegura de que “a Igreja Católica não desistirá da luta contra a violência e do seu compromisso pela paz no mundo”
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A íntegra do discurso
Discurso do Santo Padre Bento XVI 
para a Jornada de Reflexão, Diálogo e Oração pela Paz e Justiça no Mundo“Peregrinos da verdade, peregrinos da paz”
Assis, Itália
Quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Queridos irmãos e irmãs,
distintos Chefes e representantes das Igrejas e Comunidades eclesiais e das religiões do mundo,
queridos amigos,
Passaram-se 25 anos desde quando pela primeira vez o beato Papa João Paulo II convidou representantes das religiões do mundo para uma oração pela paz em Assis. O que aconteceu desde então? Como se encontra hoje a causa da paz? Naquele momento, a grande ameaça para a paz no mundo provinha da divisão da terra em dois blocos contrapostos entre si. O símbolo saliente daquela divisão era o muro de Berlim que, atravessando a cidade, traçava a fronteira entre dois mundos. Em 1989, três anos depois do encontro em Assis, o muro caiu, sem derramamento de sangue. Inesperadamente, os enormes arsenais, que estavam por detrás do muro, deixaram de ter qualquer significado. Perderam a sua capacidade de aterrorizar. A vontade que tinham os povos de ser livres era mais forte que os arsenais da violência. A questão sobre as causas de tal derrocada é complexa e não pode encontrar uma resposta em simples fórmulas. Mas, ao lado dos factores econômicos e políticos, a causa mais profunda de tal acontecimento é de carácter espiritual: por detrás do poder material, já não havia qualquer convicção espiritual. Enfim, a vontade de ser livre foi mais forte do que o medo face a uma violência que não tinha mais nenhuma cobertura espiritual. Sentimo-nos agradecidos por esta vitória da liberdade, que foi também e sobretudo uma vitória da paz. E é necessário acrescentar que, embora neste contexto não se tratasse somente, nem talvez primariamente, da liberdade de crer, também se tratava dela. Por isso, podemos de certo modo unir tudo isto também com a oração pela paz.
Mas, que aconteceu depois? Infelizmente, não podemos dizer que desde então a situação se caracterize por liberdade e paz. Embora a ameaça da grande guerra não se aviste no horizonte, todavia o mundo está, infelizmente, cheio de discórdias. E não é somente o fato de haver, em vários lugares, guerras que se reacendem repetidamente; a violência como tal está potencialmente sempre presente e caracteriza a condição do nosso mundo. A liberdade é um grande bem. Mas o mundo da liberdade revelou-se, em grande medida, sem orientação, e não poucos entendem, erradamente, a liberdade também como liberdade para a violência. A discórdia assume novas e assustadoras fisionomias e a luta pela paz deve-nos estimular a todos de um modo novo.
Procuremos identificar, mais de perto, as novas fisionomias da violência e da discórdia. Em grandes linhas, parece-me que é possível individuar duas tipologias diferentes de novas formas de violência, que são diametralmente opostas na sua motivação e, nos particulares, manifestam muitas variantes. Primeiramente temos o terrorismo, no qual, em vez de uma grande guerra, realizam-se ataques bem definidos que devem atingir pontos importantes do adversário, de modo destrutivo e sem nenhuma preocupação pelas vidas humanas inocentes, que acabam cruelmente ceifadas ou mutiladas. Aos olhos dos responsáveis, a grande causa da danificação do inimigo justifica qualquer forma de crueldade. É posto de lado tudo aquilo que era comummente reconhecido e sancionado como limite à violência no direito internacional. Sabemos que, frequentemente, o terrorismo tem uma motivação religiosa e que precisamente o carácter religioso dos ataques serve como justificação para esta crueldade monstruosa, que crê poder anular as regras do direito por causa do «bem» pretendido. Aqui a religião não está ao serviço da paz, mas da justificação da violência.
A crítica da religião, a partir do Iluminismo, alegou repetidamente que a religião seria causa de violência e assim fomentou a hostilidade contra as religiões. Que, no caso em questão, a religião motive de fato a violência é algo que, enquanto pessoas religiosas, nos deve preocupar profundamente. De modo mais subtil mas sempre cruel, vemos a religião como causa de violência também nas situações onde esta é exercida por defensores de uma religião contra os outros. O que os representantes das religiões congregados no ano 1986, em Assis, pretenderam dizer – e nós o repetimos com vigor e grande firmeza – era que esta não é a verdadeira natureza da religião. Ao contrário, é a sua deturpação e contribui para a sua destruição. Contra isso, objecta-se: Mas donde deduzis qual seja a verdadeira natureza da religião? A vossa pretensão por acaso não deriva do fato que se apagou entre vós a força da religião? E outros objectarão: Mas existe verdadeiramente uma natureza comum da religião, que se exprima em todas as religiões e, por conseguinte, seja válida para todas? Devemos enfrentar estas questões, se quisermos contrastar de modo realista e credível o recurso à violência por motivos religiosos. Aqui situa-se uma tarefa fundamental do diálogo inter-religioso, uma tarefa que deve ser novamente sublinhada por este encontro. Como cristão, quero dizer, neste momento: É verdade, na história, também se recorreu à violência em nome da fé cristã. Reconhecemo-lo, cheios de vergonha. Mas, sem sombra de dúvida, tratou-se de um uso abusivo da fé cristã, em contraste evidente com a sua verdadeira natureza. O Deus em quem nós, cristãos, acreditamos é o Criador e Pai de todos os homens, a partir do qual todas as pessoas são irmãos e irmãs entre si e constituem uma única família. A Cruz de Cristo é, para nós, o sinal daquele Deus que, no lugar da violência, coloca o sofrer com o outro e o amar com o outro. O seu nome é «Deus do amor e da paz» (2 Cor 13,11). É tarefa de todos aqueles que possuem alguma responsabilidade pela fé cristã, purificar continuamente a religião dos cristãos a partir do seu centro interior, para que – apesar da fraqueza do homem – seja verdadeiramente instrumento da paz de Deus no mundo.
Se hoje uma tipologia fundamental da violência tem motivação religiosa, colocando assim as religiões perante a questão da sua natureza e obrigando-nos a todos a uma purificação, há uma segunda tipologia de violência, de aspecto multiforme, que possui uma motivação exatamente oposta: é a consequência da ausência de Deus, da sua negação e da perda de humanidade que resulta disso. Como dissemos, os inimigos da religião veem nela uma fonte primária de violência na história da humanidade e, consequentemente, pretendem o desaparecimento da religião. Mas o «não» a Deus produziu crueldade e uma violência sem medida, que foi possível só porque o homem deixara de reconhecer qualquer norma e juiz superior, mas tomava por norma somente a si mesmo. Os horrores dos campos de concentração mostram, com toda a clareza, as consequências da ausência de Deus.
Aqui, porém, não pretendo deter-me no ateísmo prescrito pelo Estado; queria, antes, falar da «decadência» do homem, em consequência da qual se realiza, de modo silencioso, e por conseguinte mais perigoso, uma alteração do clima espiritual. A adoração do dinheiro, do ter e do poder, revela-se uma contra-religião, na qual já não importa o homem, mas só o lucro pessoal. O desejo de felicidade degenera num anseio desenfreado e desumano como se manifesta, por exemplo, no domínio da droga com as suas formas diversas. Aí estão os grandes que com ela fazem os seus negócios, e depois tantos que acabam seduzidos e arruinados por ela tanto no corpo como na alma. A violência torna-se uma coisa normal e, em algumas partes do mundo, ameaça destruir a nossa juventude. Uma vez que a violência se torna uma coisa normal, a paz fica destruída e, nesta falta de paz, o homem destrói-se a si mesmo.
A ausência de Deus leva à decadência do homem e do humanismo. Mas, onde está Deus? Temos nós possibilidades de O conhecer e mostrar novamente à humanidade, para fundar uma verdadeira paz? Antes de mais nada, sintetizemos brevemente as nossas reflexões feitas até agora. Disse que existe uma concepção e um uso da religião através dos quais esta se torna fonte de violência, enquanto que a orientação do homem para Deus, vivida retamente, é uma força de paz. Neste contexto, recordei a necessidade de diálogo e falei da purificação, sempre necessária, da vivência da religião. Por outro lado, afirmei que a negação de Deus corrompe o homem, priva-o de medidas e leva-o à violência.
Ao lado destas duas realidades, religião e anti-religião, existe, no mundo do agnosticismo em expansão, outra orientação de fundo: pessoas às quais não foi concedido o dom de poder crer e todavia procuram a verdade, estão à procura de Deus. Tais pessoas não se limitam a afirmar «Não existe nenhum Deus», mas elas sofrem devido à sua ausência e, procurando a verdade e o bem, estão, intimamente estão a caminho Dele. São «peregrinos da verdade, peregrinos da paz». Colocam questões tanto a uma parte como à outra. Aos ateus combativos, tiram-lhes aquela falsa certeza com que pretendem saber que não existe um Deus, e convidam-nos a tornar-se, em lugar de polêmicos, pessoas à procura, que não perdem a esperança de que a verdade exista e que nós podemos e devemos viver em função dela. Mas, tais pessoas chamam em causa também os membros das religiões, para que não considerem Deus como uma propriedade que de tal modo lhes pertence que se sintam autorizados à violência contra os demais. Estas pessoas procuram a verdade, procuram o verdadeiro Deus, cuja imagem não raramente fica escondida nas religiões, devido ao modo como eventualmente são praticadas. Que os agnósticos não consigam encontrar a Deus depende também dos que creem, com a sua imagem diminuída ou mesmo deturpada de Deus. Assim, a sua luta interior e o seu interrogar-se constituem para os que creem também um apelo a purificarem a sua fé, para que Deus – o verdadeiro Deus – se torne acessível. Por isto mesmo, convidei representantes deste terceiro grupo para o nosso Encontro em Assis, que não reúne somente representantes de instituições religiosas. Trata-se de nos sentirmos juntos neste caminhar para a verdade, de nos comprometermos decisivamente pela dignidade do homem e de assumirmos juntos a causa da paz contra toda a espécie de violência que destrói o direito. Concluindo, queria assegura-vos de que a Igreja Católica não desistirá da luta contra a violência, do seu compromisso pela paz no mundo. Vivemos animados pelo desejo comum de ser «peregrinos da verdade, peregrinos da paz».

BLOG FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO VOLTA AO SEU ESTADO NORMAL



Graças a Deus o nosso BLOG volta a funcionar.
ainda não terminamos a manutenção, mais já conseguimos colocar no ar novamente o BLOG, obrigado a todos que acreditaram na volta do nosso tão popular meio de
comunicação e evangelização. Agradecemos de forma carinhosamente ao nosso
querido websesing Cleverson
Sem ele não teríamos conseguido.
                                                   EQUIPE ADMINISTRAÇÃO

Sexo oposto ou diferente?

Ilhéus - BA 28 de outubro de 2011

Dom Aloísio Roque Oppermann scj

Arcebispo de Uberaba – MG

A convivência entre os dois sexos tem lances dinâmicos, jamais encerrados. “Deus criou o homem à sua imagem. Homem e mulher Ele os criou” (Gen 1, 27). A busca da convivência harmoniosa precisa de ajustamentos periódicos. Os dois devem fugir da tendência de azedar as relações recíprocas, provindas, não tanto da rotina destruidora. A origem de eventuais curtos circuitos parte do fato fundamental de que os dois tem leituras diferenciadas do mundo, da religiosidade, da convivência e do futuro. O difícil está em descobrir sempre de novo que as diferenças devem ser complementares. Devem até ser desejadas. Vive la différence, dizem os franceses. A tendência natural do homem é radicalizar o seu ponto de vista, e querer um pensamento único. A mulher, que encerra em si o segredo da vida, tem outra maneira de pensar. Mas também ela tem inclinação a relativizar as idéias e a prática do companheiro. Na vontade do Criador, tudo está envolto num paradoxo. Quase diria, numa falta de lógica. O varão só pode ser feliz, em plenitude, quando procura a felicidade da mulher. E esta, se quer se sentir realizada, deve pensar em ver a alegria estampada no rosto do homem. Ele se torna homem, pela mulher. E ela só toma consciência de ser mulher, pela presença do homem. (Neste espaço nada direi sobre um eventual terceiro ou quarto sexo).
Nos tempos atuais, como andam os acordos, as rusgas, e os sentimentos de feliz convivência entre os dois sexos? Estamos ainda envoltos nos últimos lances dessa luta histórica, da conquista dos direitos da mulher. O feminismo lutou e alcançou valores de grande importância. Mas também singrou em mares revoltos do menosprezo pela vida, e pelos equívocos do desdém pelo varão, como ser repleto de defeitos. Hoje as mulheres já mostram mais capacidade de auto-crítica. Parece que o bom senso, provindo da sabedoria do Criador, faz ambos descobrir que não existe o sexo oposto, mas o sexo diferente. Por serem desiguais, se completam. Isso mostra que a harmonia que o Criador quis imprimir entre os dois, é possível. Isso quando existe vontade de ajustamento. “Confia teus caminhos ao Senhor” (Sl 37, 5). Você acha isso possível?

Religiões se unem por uma cultura de paz em São Paulo

Ilhéus - BA 28 de outubro de 2011

No dia 27 de outubro de 1986, o então papa João Paulo II se reunia, na cidade de Assis, Itália, com líderes de diferentes tradições religiosas para uma jornada de oração pela paz. Esse gesto será novamente realizado, agora pelo papa Bento XVI, em Assis e, no mesmo dia, em todo o mundo serão feitas celebrações pela paz. Em São Paulo, o tradicional Convento São Francisco, no Largo São Francisco, será o local que vai receber as lideranças religiosas para um ato Interreligioso, às 14 horas. Durante todo o dia 27, haverá uma tenda em frente ao Convento para explicar às pessoas o significado deste encontro.
O evento ficou conhecido, especialmente dentro da Ordem Franciscana, como o Espírito de Assis. “Num gesto simbólico de comunhão universal em prol da paz, desejamos reunir representantes de diferentes tradições religiosas da cidade de São Paulo para realizarmos juntos uma vigília silenciosa e um pronunciamento em favor da paz. Também queremos ser ‘Peregrinos da Verdade e Peregrinos da Paz’, lema que acompanhará o encontro dos representantes das várias tradições religiosas naquele mesmo dia na cidade de Assis, na Itália”, explicou o frei Fidêncio Vanboemmel, ministro provincial da Província Franciscana da Imaculada Conceição, com sede em São Paulo.
Neste encontro, no Largo São Francisco, já confirmaram presença representantes do Cristianismo (igreja Católica, Luterana, Presbiteriana e Anglicana), do Candonblé, da Umbanda, do Judaísmo, do Budismo, do Islamismo e do Espiritismo. Cada religião/confissão terá um pronunciamento em favor da paz.
“Ao longo do dia desejamos fazer da igreja São Francisco um espaço de vigília silenciosa pela paz, onde homens e mulheres de boa vontade possam se sentir acolhidos. Na praça, entre a Igreja e a Faculdade de Direito, vamos armar uma tenda branca onde desejamos distribuir folhetos com reflexões para uma cultura da Paz”, acrescentou o ministro provincial Frei Fidêncio.

Beber mais líquido diminui risco de câncer de bexiga em homens

Ilhéus - BA 27 de outubro de 2011

Segundo uma nova pesquisa, beber mais líquido pode diminuir o risco de câncer de bexiga em homens.
O levantamento com 48.000 homens descobriu que aqueles que bebiam mais de 2.531 mililitros de líquidos por dia tinham um risco 24% menor de câncer de bexiga.
Os pesquisadores acreditam que isso acontece porque o líquido “despacha” quaisquer agentes causadores de câncer de bexiga antes deles serem capazes de causar qualquer dano ao órgão.
Os cientistas analisaram respostas de um questionário de saúde de homens com 40 anos ou mais ao longo de um período de 22 anos.
Os participantes foram questionados sobre a quantidade de líquidos que bebiam regularmente em intervalos de quatro anos, e os resultados mostraram que o benefício da ingestão de líquidos foi maior quando os homens eram mais jovens, e a associação ficou mais fraca com a idade.
O estudo também mostrou que os homens reduziram sua ingestão de líquidos – principalmente água – à medida que envelheceram. O que, segundo constatou a pesquisa, não é uma boa ideia

INFORMAÇÃO: A CIDADE DE SANTA LUZIA - BA, PERDE COMARCA JUDICIÁRIA

Una - BA 26 de outubro de 2011

Fórum e Cartório ficarão fechados A partir dessa determinação, fóruns e cartórios das cidades ficam fechados.
O Tribunal de Justiça da Bahia vai desativar 50 Comarcas no interior da Bahia. A decisão foi tomada durante sessão realizada na noite desta quarta-feira(19). A partir dessa determinação, os fóruns e cartórios das cidades ficam fechados.
O Tribunal explica que o objetivo é reduzir custos - e que as comarcas desativadas serão incorporadas a outras de acesso mais fácil. O Tribunal informou também que vai manter contato com juízes, servidores e representantes das comarcas para definir a melhor forma de cumprir a decisão.
As comarcas desativadas são as seguintes: Gentio do Ouro, América Dourada, Barro Preto, Botuporã, Gavião, Ibititá, Ichu, Iramaia, Jussara, Macururé, Malhada, Morpará, Pindaí, Quixabeira, Rio do Antonio, Santa Luzia, São Domingos, São José do Jacuípe, Serrolândia, Souto Soares, Uibaí, Varzea do Poço, Acajutiba, Baianópolis, Caldeirão Grande, Canudos, Glória, Ibiquera, Itaeté, Itagimirim, Itaquara, Jitaúna, Maraú, Marcionílio Souza, Nilo Peçanha, Rodelas, Sátiro Dias, Teodoro Sampaio, Tremedal, Boa Vista do Tupim, Capela do Alto Alegre, Ibitiara, Itagi, Itamari, Licínio de Almeida, Nordestina, Palmeiras, Pé de Serra, Planalto e Potiraguá.