O continente africano teve um progresso lento desde a década de 1990 no que se refere ao cumprimento das Metas do Milênio. A afirmação é parte do relatório “Avaliando os Progressos na África Sobre os Objetivos do Milênio”. O número de africanos que passam fome caiu de 25,3% para 21,7% entre 1990 e 2010. A exceção é o norte do continente que ainda enfrenta crises. Países emergentes como Brasil, Índia e China foram citados no relatório como parceiros para o desenvolvimento africano. Entre 1991 e 2008, Moçambique aumentou em 25% o número de crianças matriculadas em escolas. A Cooperação Sul-Sul é um dos canais para a colaboração bilateral. O comércio, por exemplo, aumentou de meio trilhão de dólares em 1990 para quase três trilhões em 2008, equivalentes a cerca de 5 trilhões de reais. O número representa 19 % do comércio global. Contudo, segundo o relatório, muitos países africanos falharam em maximizar os ganhos para melhorar sua balança comercial. Entre os países africanos de língua portuguesa, Angola figura entre os que conseguiram reduzir a mortalidade infantil em mais de um quarto, entre 1990 e 2009. O economista-chefe do Escritório Regional para África do Programa da ONU para o Desenvolvimento Pnud, Pedro Conceição, disse, em entrevista à Rádio ONU que “é importante que haja recursos financeiros, mas estes, por si só, não chegam. É preciso que haja também a reconstrução de infraestruturas, instituições e que se treinem os recursos humanos necessários para que haja enfermeiras, enfermeiros, médicos e médicas nos centros de saúde e nos hospitais”. | ||||
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Estudo mostra que Brasil colabora com desenvolvimento Africano
Una - BA 11 de outubro de 2011
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