Segue o destaque semanal do Diretório Nacional de Catequese para ser lido e refletido pelo grupo (obrigatório) e pelas outras pastorais (opcional). Destaques da Caminhada da Catequese. O que dá um novo rosto à catequese: 1. O uso da bíblia na catequese 2. A comunidade como lugar da catequese 3. A catequese como o processo permanente da fé 4. Uma catequese que ajuda a fazer a experiência viva de Jesus Cristo 5. Uma catequese transformadora 6. Uma catequese que usa o princípio metodológico de interação fé e vida. 7. Catequese que faz um caminho de espiritualidade 8. Uma catequese inculturada. 9 Uma catequese integrada nas pastorais JESUS CRISTO, A CENTRALIDADE DA CATEQUESE. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”(Jo 14,6). O encontro com o Cristo vivo leva, necessariamente, o catequizando à conversão, a uma mudança de vida. De fato, a catequese, procura favorecer este encontro pessoal e comunitário com Jesus. “No centro da catequese nós encontramos especialmente uma pessoa: É a Pessoa de Jesus de Nazaré, Filho único do Pai, cheio de graça e de verdade, que sofreu e morreu por nós, e que agora, ressuscitado, vive conosco para sempre. É este mesmo Jesus que é o “Caminho, a Verdade e a Vida. A vida cristã consiste em seguir a Cristo” (CT 5). Jesus está no centro da proclamação da mensagem catequética, cuja meta final é o Pai. “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”. Jesus é o ponto de encontro dos seres humanos com o Pai, que nele se tornou visível: “Quem me viu, viu o Pai”. Como é que você diz: Mostra-nos o Pai? Você não acredita que eu estou no Pai e que o Pai está em mim”? (Jo 14, 9-10). Jesus Cristo escolhe e chama (Lc 6, 12-13). O discípulo experimenta que a escolha é manifestação de amor. “Ele nos amou primeiro” (1Jo 4,19). “O fruto da Evangelização e catequese é fazer discípulos: acolher a Palavra, aceitar Deus na própria vida, como dom da fé. As exigências são: conversão e seguimento”. O seguimento de Jesus Cristo realiza-se, porém, na comunidade fraterna. O discipulado implica renúncia a tudo o que se opõe ao projeto de Deus e que diminui a pessoa. Leva à proximidade e intimidade com Jesus Cristo e ao compromisso com a comunidade e com a missão (cf. CR 64-65; AS 127; DNC 34). 2.1. Deus, em Jesus Cristo, revela-se como Pai Misericordioso 19. A constituição conciliar Dei Verbum afirma que nosso Deus, Pai Misericordioso, quis revelar-se a si mesmo. Em sua bondade e sabedoria Ele nos dá a conhecer o mistério da sua vontade (cf. Ef 1,9). “Deus, que cria e conserva todas as coisas por meio do Verbo, oferece à humanidade, nas coisas criadas, um testemunho permanente de si” (DV 3), e pelo Espírito Santo nós homens e mulheres podemos participar da sua natureza divina (cf. 2Pd 1,4; DV 2). 40 O Catecismo1 confirma: o ser humano pode chegar até Deus ouvindo a mensagem da criação, e por isso toda pessoa humana é capaz de Deus (cf. 27-28; Rm 1,19-20). Essa condição nos é dada porque “o Deus invisível” (cf. Cl 1,15; 1Tm 1,17), levado por seu grande amor, nos fala como amigos, convidandonos à comunhão (cf. DV 2). O Deus da misericórdia sempre esteve presente na história dos povos e de cada consciência e assim, “nos corações dos homens de boa vontade, a graça podia operar de modo invisível” (GS 22, 5), “a fim de dar a vida eterna a todos aqueles que, pela perseverança na prática do bem, procuram a Salvação (cf. Rm 2,6-7)” (DV 3). 20. O Deus, que quis revelar-se a todos através das maravilhas do mundo e do ser humano criado à sua imagem, e que vem ao encontro de todos aqueles que sinceramente o buscam nas diversas religiões, em sua misericórdia quis levar a termo a esperança de toda a humanidade escolhendo para si um povo, para revelar-se pessoalmente e acompanhá-lo em sua história. Assim, o Deus de Abraão, Isaac e de Jacó fez-se Salvador para todos os povos na plenitude dos tempos (cf. DV 2-3; GS 22, 5). Tal Revelação tem sua plenitude na pessoa de Jesus Cristo, em suas obras e palavras, em sua vida, toda ela 1 Daqui para a frente, quando neste Diretório Nacional de Catequese se citar apenas a palavra Catecismo, sempre se referirá ao Catecismo da Igreja Católica. 41 salvífica, e, principalmente, em seu mistério pascal. Ele nos mostra a face misericordiosa do Pai e nos dá os meios de nos tornarmos participantes de sua natureza divina (cf. 2Pd 1,4). Através dele, na força do Espírito Santo, temos acesso a Deus, nosso Pai (cf. Jo 1,12; At 17,18; 2Cor 3,18). Para se comunicar conosco, em sua infinita bondade, Ele se serve de acontecimentos e palavras intrinsecamente unidas, num processo progressivo e por etapas: é a pedagogia divina. Ele se revela inserido na vida e na história humana, respeitando nossas capacidades e modo de ser.2 21. Deus assim se revela desde os inícios a nossos pais. Após a queda (cf. Gn 3,15), Ele prometeu-nos a esperança da Salvação e ofereceu-nos sua Aliança; chamou Abraão para dele fazer um grande povo, por meio de Moisés e os profetas, ajudando este povo a conhecê-lo como Deus vivo e verdadeiro, Pai providente e justo Juiz, e a esperar o Salvador prometido (cf. DV 3). Jesus, Verbo feito carne, plenitude da Revelação, revela os segredos do Pai, liberta-nos do pecado e da morte e nos garante a ressurreição (cf. DV 4). Em sua missão Ele usou a mesma pedagogia do Pai; fez-se um de nós, partilhando nossas alegrias e sofrimentos, usando nossa linguagem 2 Outros aspectos da pedagogia de Deus e suas conseqüências para a catequese serão vistos no capítulo quinto, 138-149. 42 (cf. GS 22). Seus discípulos, instruídos por Ele mesmo e revestidos do seu Espírito em Pentecostes, são testemunhas do mistério de sua Pessoa, Palavra de Vida que tocaram com as próprias mãos (cf. 1Jo 1,1), e foram enviados pelo Ressuscitado a todos os povos (cf. Mt 28,19-20) para convidá-los ao banquete do Amor-Comunhão, tornando-se filhos do Pai Misericordioso, discípulos de Cristo e templos do Espírito Santo. 22. Essa boa notícia da Salvação (Evangelho) é para toda a humanidade. Jesus deu aos discípulos a missão de evangelizar (cf. Mc 13,10; Mt 28,18-20; Lc 4,18-19). Essa missão é fonte da verdade salvífica, de toda disciplina de costumes comunicando os dons divinos, e isso foi fielmente realizado pelos apóstolos (cf. DV 7). A Igreja, sinal (sacramento) supremo de sua presença salvadora na história, transmite a Revelação e anuncia a Salvação através do mesmo processo pedagógico de palavras e obras, sobretudo nos sacramentos. Ela está convencida de que sua principal tarefa é comunicar esta Boa-Nova aos povos: ela está a serviço da evangelização, exercendo o ministério da Palavra do qual faz parte a catequese. 2.2. A Palavra de Deus, fundamento da catequese 23. O conjunto das obras realizadas por Deus ao longo da História da Salvação, com as obras e mensagens 43 dos profetas, é Revelação de Deus, que em Jesus Cristo, em sua vida e palavra não só alcança o mais elevado grau, mas se constitui no critério absoluto de interpretação da história salvífica anterior. “Os apóstolos, transmitindo aquilo que eles próprios receberam, exortam os fiéis a manter as tradições que aprenderam, seja oralmente, seja por carta (cf. 2Ts 2,15), e a combater pela fé que se lhes transmitiu uma vez para sempre (cf. Jd 3)” (DV 8, 1). A pregação apostólica é “expressa de um modo especial nos livros inspirados” (DV 8). 24. A Sagrada Escritura é a Palavra de Deus enquanto é redigida sob a moção do Espírito Santo (cf. DV 9). A Sagrada Tradição, por sua vez, transmite integralmente aos sucessores dos apóstolos a Palavra de Deus confiada por Cristo Senhor e pelo Espírito Santo aos apóstolos para que, sob a luz do Espírito da Verdade, eles por sua pregação fielmente a conservem, exponham e difundam; resulta assim que não é através da Escritura apenas que a Igreja deriva sua certeza a respeito de tudo o que revelado (cf. DV 9). “A Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura constituem um só sagrado depósito da Palavra de Deus, confiado à Igreja” (DV 10, 1). O ofício de interpretar autenticamente a Palavra de Deus escrita ou transmitida foi confiado unicamente ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade, exercida em nome de Jesus Cristo, não está acima da 44 Palavra de Deus, mas a seu serviço. O Magistério, por mandato divino e com a assistência do Espírito Santo, piamente ausculta essa Palavra, santamente a guarda e fielmente a expõe (cf. DV 10, 2). Para que seja permanente o diálogo de Deus com a Igreja, a Nova Aliança se expressa e se realiza de modo sublime na Palavra da Escritura e na celebração da liturgia (cf. DV 8, 3). “Os bispos e os fiéis colaboram estreitamente na conservação, exercício e profissão da fé transmitida” (DV 10, 1). Não só o Magistério é portador da Tradição, mas todos aqueles que “contribuem para santamente conduzir a vida e fazer crescer a fé do Povo de Deus” (cf. DV 8, 1). A compreensão do depósito da fé cresce também pelo sincero trabalho dos catequistas e pelo vigor da teologia, em união com os pastores. Assim, “pelo Espírito Santo a voz viva do Evangelho ressoa na Igreja e através dela no mundo” (DV 8, 3). 25. Ao tesouro da Tradição pertence também o testemunho dos que ouviram e vivenciaram essa Palavra transmitida de geração em geração (cf. 1Mc 12,9; Rm 15,4; 2Tm 3,16-17). A Palavra de Deus, assim amplamente entendida, está presente e ressoa na Tradição dos santos padres, no tesouro da liturgia, no Magistério dos pastores, no testemunho dos mártires e na vida dos santos, no trabalho dos missionários, na religiosidade do povo, na caridade viva dos cristãos... (cf. DGC 95). É essa Palavra 45 que ilumina nossa existência e continua sendo o caminho da Revelação de Deus para nós hoje. Por isso, a fonte da evangelização e catequese é a Palavra de Deus. A Igreja transmite e esclarece os fatos e palavras da Revelação e, à sua luz, interpreta os sinais dos tempos e a nossa vida nos quais se realiza o desígnio salvífico de Deus (cf. DGC 39), para que “o mundo ouvindo creia, crendo espere e esperando ame” (DV 1 citando santo Agostinho). 26. Deus na Sagrada Escritura falou através de homens e mulheres, e de modo humano. A catequese tem como tarefa proporcionar a todos o entendimento claro e profundo de tudo o que Deus nos quis transmitir: investigar com seriedade e entender o que os escritores sagrados escreveram para manifestar o que Deus nos quer falar. É importante conhecer as circunstâncias, o tempo, a cultura, os modos de se expressar para comunicar. O mais importante para esse entendimento da Palavra de Deus e sua vivência é ler a Sagrada Escritura naquele mesmo Espírito em que foi escrita: é o Espírito Santo quem ajuda a apreender com exatidão o sentido dos textos sagrados e seu conteúdo (cf. DV 12). 27. A catequese é um dos meios pelos quais Deus continua hoje a se manifestar às pessoas. Ela atualiza a Revelação acontecida no passado. O catequista experimenta a Palavra de Deus em sua boca, à medida que, servindo-se da Sagrada Escritura e dos 46 ensinamentos da Igreja, vivendo e testemunhando sua fé na comunidade e no mundo, transmite para seus irmãos essa experiência de Deus. “A fidelidade a Deus se expressa na catequese como fidelidade à palavra outorgada em Jesus Cristo. O catequista não prega a si mesmo, mas a Jesus Cristo, sendo fiel à Palavra e à integridade de sua mensagem” (P 954). Ele é também um profeta, pois faz ecoar a Palavra de Deus na comunidade, tornando-a compreensível. Catequese (katá-ekhein, em grego) significa ressoar; a Igreja dá-lhe o sentido de ressoar a Palavra de Deus hoje (cf. CR 31). 28. A Revelação é de iniciativa divina; a nós compete a resposta da fé, adesão livre e obediente à “Boa-Nova da graça de Deus” (cf. Fl 2,16; 1Ts 2,8; At 15,26; At 20,24), com pleno assentimento da vontade e da inteligência. Guiados pela fé, dom do Espírito Santo, chegamos a contemplar e experimentar, na consciência, na liturgia e na vida, o Deus de amor, revelado em Cristo Jesus (cf. DGC 15b). 3. Evangelização e catequese 29. O desafio da Igreja é a evangelização do mundo de hoje, mesmo em territórios onde a Igreja já se encontra implantada há mais tempo. Nossa realidade pede uma nova evangelização. A catequese coloca-se dentro dessa perspectiva evangelizadora, 47 mostrando uma grande paixão pelo anúncio do Evangelho. 3.1. Primeiro anúncio e catequese 3.1.1. Primeiro anúncio e evangelização 30. A Igreja “existe para evangelizar”, isto é, para anunciar a Boa Notícia do Reino, proclamado e realizado em Jesus Cristo (cf. EN 14): é sua graça e vocação própria. O centro do primeiro anúncio (querigma) é a pessoa de Jesus, proclamando o Reino como uma nova e definitiva intervenção de Deus que salva com um poder superior àquele que utilizou na criação do mundo.3 Essa Salvação “é o grande dom de Deus, libertação de tudo aquilo que oprime a pessoa humana, sobretudo do pecado e do Maligno, na alegria de conhecer a Deus e ser por Ele conhecido, de o ver e se entregar a Ele” (EN 9; DGC 101). Transmitindo a mensagem do Reino, a catequese a desenvolve, aprofunda e mostra suas repercussões para as pessoas e para o mundo (cf. CT 25). 31. Na explicitação do primeiro anúncio querigmático, sublinham-se os seguintes elementos essenciais (cf. DGC 102): 3 “[...] o sacrifício de Cristo, nossa Páscoa, na plenitude dos tempos ultrapassa em grandeza a criação do mundo realizada no princípio” (Missal Romano – Vigília Pascal, oração após a 1ª leitura; citado no DGC 101, nota 33). 48 a) em Jesus, que anuncia a chegada do Reino, Deus se mostra Pai amoroso. Na vida e mistério pascal de Jesus, o Pai o revela como seu único Filho eterno, feito homem no qual o Reino já está realmente presente; b) a Salvação, em Jesus, consiste na acolhida e comunhão com Deus, como Pai, no dom da filiação divina que gera fraternidade. É uma Salvação integral que começa aqui e se projeta na eternidade; c) Deus, que nos criou sem nós, não quer salvar-nos sem nossa participação e responsabilidade (cf. santo Agostinho): somos chamados à conversão e a crer no Evangelho do Reino, que é um Reino de justiça, amor e paz, e à luz do qual seremos julgados; d) o Reino que se inaugura em Jesus, constituído Senhor por seu mistério pascal, já está presente em mistério aqui na terra e será levado à plena realização quando se manifestar na glória (cf. GS 39); e) a Igreja, comunidade dos que crêem em Jesus, constitui o germe e o início desse Reino, que, como fermento na massa ou pequena semente, torna-se imensa árvore, vai crescendo e se expressando na cultura dos povos, no diálogo com eles; f) nossa vida e história não caminham para o nada, mas, em seus aspectos de graça e pecado, são assumidas por Deus para serem transformadas 49 no futuro glorioso no qual Deus será tudo em todos (cf. 1Cor 15,28; Cl 3,11; Rm 9,5): essa é a nossa feliz esperança. 32. Além de significar o primeiro anúncio ou anúncio missionário com o objetivo de converter quem não é cristão, evangelização tem um sentido mais amplo: é tudo o que a Igreja realiza para suscitar e alimentar a fé dos fiéis e para transformar o mundo à luz dos valores do Reino de Deus (cf. GS 39, 89 e 91). A evangelização implica não apenas o anúncio do Evangelho por palavras, mas também a vida e ação da Igreja; envolve os gestos sacramentais, dentro da comunidade viva que celebra o mistério do amor do Pai em Cristo, no Espírito Santo; implica também a promoção da justiça e da libertação; apresenta-se não apenas como caminho que vai da comunidade cristã para o mundo, mas também como acontecimento no mundo, dentro do qual Deus continua sua obra salvífica. 3.1.2. Catequese e evangelização 33. A evangelização é uma realidade rica, complexa e dinâmica, que compreende momentos essenciais, e diferentes entre si (cf. CT 18 e 20; DGC 63): o primeiro momento é o anúncio de Jesus Cristo (querigma); a catequese, um desses “momentos essenciais”, é o segundo, dando-lhe continuidade. Sua finalidade é aprofundar e amadurecer a fé, 50 educando o convertido para que se incorpore à comunidade cristã. A catequese sempre supõe a primeira evangelização. Por sua vez, à catequese segue- se o terceiro momento: a ação pastoral para os fiéis já iniciados na fé, no seio da comunidade cristã (cf. DGC 49), através da formação continuada.4 Catequese e ação pastoral se impregnam do ardor missionário, visando à adesão mais plena a Jesus Cristo. A atividade da Igreja, de modo especial a catequese, traduz sempre a mística missionária que animava os primeiros cristãos. A catequese exige conversão interior e contínuo retorno ao núcleo do Evangelho (querigma), ou seja, ao mistério de Jesus Cristo em sua Páscoa libertadora, vivida e celebrada continuamente na liturgia. Sem isso, ela deixa de produzir os frutos desejados. Toda ação da Igreja leva ao seguimento mais intenso de Jesus (cf. CR 64) e ao compromisso com seu projeto missionário. 3.2. Conversão, seguimento, discipulado, comunidade 34. O fruto da evangelização e catequese é o fazer discípulos: acolher a Palavra, aceitar Deus na 4 P ara maior esclarecimento e aprofundamento dos conceitos de evangelização, catequese, ação pastoral, iniciação cristã, formação continuada, catecumenato etc., pode-se consultar CNBB, Com adultos catequese adulta, Estudos da CNBB 80, 2001, cap. IV, nn. 86-124. Sobre a “originalidade da pedagogia da fé”, cf. abaixo 146-149. 51 própria vida, como dom da fé. Há certas condições da nossa parte, que se resumem em duas palavras evangélicas: conversão e seguimento. A fé é como uma caminhada, conduzida pelo Espírito Santo, a partir de uma opção de vida e uma adesão pessoala Deus, através de Jesus Cristo, e ao seu projeto para o mundo. Isso supõe também a aceitação intelectual, o conhecimento da mensagem de Jesus. O seguimento de Jesus Cristo realiza-se, porém, na comunidade fraterna. O discipulado, que é o aprofundamento do seguimento, implica renúncia a tudo o que se opõe ao projeto de Deus e que diminui a pessoa. Leva à proximidade e intimidade com Jesus Cristo e ao compromisso com a comunidade e com a missão (cf. CR 64-65; AS 127c). | |||
|
Atenção catequistas
Una - BA 01 de outubro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário