O diálogo das religiões

Una - BA 19 de outubro de 2011

Adrés Torres Queiruga Pe. sacerdote e teólogo, professor de Filosofia da Religião na Universidade de Santiago de Compostela.

"Crê firmemente, confessa e prega [o concílio] que nenhum dos que existem fora da igreja católica (...) podem chegar a ser participantes da vida eterna: pelo contrário, irão ao fogo eterno (...)."

"A igreja católica nada rejeita do que nestas religiões [não cristãs] há de verdadeiro e santo. Considera com sincero respeito os modelos de agir e viver (...)."

Estes dois textos, ainda que a priori possa parecer impossível, vêm da mesma autoridade religiosa. O primeiro pertence ao Concílio fe Florença e é de 1442; o segundo, ao Vaticano II, e é de 1965. Cronologicamente, 500 anos os separa. Ideologicamente poderiam parecer milênios.

Evidentemente, encontramo-nos diante de um problema profundo e delicado: a pluralidade religiosa. A presença dos fundamentalismoas e o uso dos credos religiosos para fins bélicos não permitem fechar os olhos diante da questão - é urgente pensá-la de verdade. E é essa a proposta do autor ao tentar esclarecê-lo nesta obra.
Última Alteração: 11:26:00
Fonte: Editora Paulus
Local:São Paulo (SP)

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