Usina Belo Monte: o protesto se alastra

Una - BA 25 de agosto de 2011

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Usina Belo Monte: o protesto se alastra
Terminaram segunda-feira os protestos contra a Usina Hidrelétrica de Belo Monte no Rio Xingu. As manifestações começaram no sábado (20) em mais de quinze cidades em todo o Brasil e o último dia foi marcado por novos protestos diante das embaixadas e consulados brasileiros em 20 cidades de 16 países com movimentos contrários à construção da hidrelétrica.


Em todo o mundo pessoas se reuniram para protestar contra a construção da hidrelétrica na Alemanha, Austrália, Estados Unidos, Canadá, Portugal, México, França, Holanda, Inglaterra, Escócia, País de Gales, Taiwan, Turquia e muitos outros.


Planejado desde o fim da década de 1970, o projeto obteve licença ambiental e o governo brasileiro realizou licitação para a obra. Desde a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e na administração da atual presidente Dilma Rousseff, a hidrelétrica é considerada fundamental para atender a demanda de energia elétrica crescente no país.


Na luta contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte há mais de trinta anos, Dom Erwin Krautler, bispo do Xingu e presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), luta há anos para levar o debate à sociedade e aos governos.


Sua maior preocupação é o impacto da obra sobre povos indígenas, comunidades ribeirinhas, população que já vive sob ausência do Estado e também sobre a Amazônia.

Fonte: Rádio Vaticano
Local:São Paulo (SP)

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