Una - BA 11 de agosto de 2011
Bashar al Assad aceita receber comitiva diplomática após pedido do ministro brasileiro de Relações Exteriores
O presidente da Síria, Bashar al Assad, admitiu ontem "alguns erros das Forças Armadas" e disse que "todos os esforços estão sendo feitos para evitar falhas futuras". Grupos de defesa dos direitos humanos dizem que ao menos 2 mil pessoas morreram na repressão aos protestos iniciados em março.
As declarações do ditador sírio foram feitas em reunião com uma comitiva de diplomatas, em que o Brasil desempenhou papel central. Os vice-ministros das Relações Exteriores de Brasil, Índia e África do Sul seriam recebidos pelo chanceler sírio, Walid Muallem, mas Assad aceitou comparecer ao encontro após apelo do ministro brasileiro, Antônio Patriota.
"A presença dele mostra o prestígio de nosso ministro", disse o embaixador Paulo Cordeiro. Patriota confirmou as negociações diretas do Brasil com Assad. "Assumimos nossa responsabilidade como membro do Conselho de Segurança, junto com África do Sul e Índia."
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